Já ouviu alguém dizer “estou devendo aluguel e não tenho como pagar”, ou você mesmo já precisou dizer isso ao proprietário do imóvel? Se sim, uma coisa é fato: quem lida com essa realidade pode ficar sem saber o que fazer.
Afinal, a preocupação não é apenas com o dinheiro. A inadimplência também envolve a insegurança de perder o lar, a pressão das cobranças e até a dor de cabeça de um processo de despejo.
Porém, o atraso no aluguel é mais comum do que parece, especialmente em momentos de crise financeira. Por isso, existem caminhos possíveis para lidar com essa dificuldade sem entrar em desespero.
Quer saber mais? Então continue a leitura deste artigo para entender o que a lei determina sobre o atraso no aluguel e como minimizar os impactos da inadimplência.
Navegue pelo conteúdo:
- Estou devendo o aluguel e não tenho como pagar. O que diz a Lei?
- O que acontece se não pagar a dívida de aluguel?
- Direitos e deveres de inquilinos e proprietários
- Quanto tempo posso ficar devendo o aluguel?
- Como calcular aluguel atrasado?
- O que fazer quando não tem dinheiro para pagar o aluguel?
- Dicas para evitar atraso no aluguel
- Aluguel com segurança é no QuintoAndar
- Descubra por quanto vender ou alugar seu imóvel com a Calculadora QPreço
Leia também: O que deve constar em um contrato de aluguel + modelo simples para baixar
Estou devendo o aluguel e não tenho como pagar. O que diz a Lei?

A Lei do Inquilinato (Lei nº 8.245/91) estabelece as regras da locação de imóveis e traz as consequências em caso de inadimplência.
De acordo com a legislação, o proprietário pode cobrar o pagamento em atraso, aplicar multa e, se não houver solução amigável, iniciar uma ação de despejo.
O processo costuma começar com uma notificação formal, que dá ao inquilino até 15 dias para quitar a dívida. Caso o débito não seja resolvido, o locador pode entrar na Justiça e pedir o despejo por falta de pagamento.
Nesse tipo de processo, o juiz pode conceder uma liminar que determina a desocupação do imóvel em até 15 dias. Porém, sem a liminar, a retomada do imóvel depende do andamento do processo judicial, que pode levar vários meses.
Além disso, o atraso pode gerar a inclusão do nome do inquilino em órgãos de proteção ao crédito e a cobrança de multas e juros, sempre respeitando o que foi previsto em contrato.
Entretanto, é possível evitar que a situação chegue ao despejo. Afinal, o inquilino tem direito de defesa e pode negociar um acordo antes que o processo avance.
O que acontece se não pagar a dívida de aluguel?

Quando o inquilino não paga o aluguel, o primeiro passo costuma ser a tentativa de diálogo. Caso não haja acordo, o proprietário pode tomar medidas legais para reaver os valores e, se necessário, solicitar o despejo.
Entre as etapas mais comuns estão:
1. Notificação formal
O proprietário notifica o inquilino oficialmente sobre o atraso e concede um prazo de até 15 dias para quitar a dívida. Sem esse aviso, não é possível dar andamento ao processo de despejo.
2. Negociação direta
Antes de levar o caso à Justiça, o inquilino pode tentar negociar. Muitas vezes, propor um parcelamento ou estender o prazo de pagamento evita desgastes maiores para as duas partes.
3. Ação judicial
Se a dívida não for resolvida, o proprietário pode ingressar com uma ação de despejo por falta de pagamento. Nesse processo, ele apresenta provas do contrato e do atraso para que o juiz avalie o caso.
4. Possibilidade de liminar
O juiz pode conceder uma liminar que obriga o inquilino a desocupar o imóvel em até 15 dias. Esse recurso acelera o processo e costuma ser usado quando não há garantias no contrato, como caução ou fiador.
5. Cobrança dos débitos
Além da retomada do imóvel, o proprietário pode cobrar os valores atrasados, incluindo multas e juros previstos em contrato. As custas judiciais também podem ser repassadas ao inquilino, o que aumenta a dívida.
Direitos e deveres de inquilinos e proprietários
A relação entre inquilino e proprietário não se resume apenas ao pagamento do aluguel. Ela envolve responsabilidades e garantias previstas em lei e no contrato de locação.
Assim, quando cada parte cumpre seu papel, a convivência se mantém justa e equilibrada, o que pode evitar conflitos e processos judiciais. Por isso, é importante conhecer quais são os direitos e deveres de quem aluga e de quem disponibiliza o imóvel. Veja:
Direitos e deveres do inquilino
- Direitos: uso pacífico do imóvel, privacidade, manutenção estrutural garantida pelo proprietário, notificação em caso de atraso;
- Deveres: pagar aluguel e contas em dia, conservar o imóvel, respeitar regras do condomínio e comunicar problemas ao proprietário.
Direitos e deveres do proprietário
- Direitos: receber o aluguel em dia, reaver o imóvel ao final do contrato, cobrar judicialmente dívidas;
- Deveres: entregar o imóvel em boas condições, realizar reparos estruturais, respeitar os prazos contratuais e assegurar condições de habitabilidade.
Saiba mais: Dividir aluguel: guia completo de como fazer a divisão das contas entre os moradores
Quanto tempo posso ficar devendo o aluguel?

Legalmente, o inquilino pode ficar devendo o aluguel por até 15 dias após receber a notificação oficial do proprietário.
Esse prazo está previsto no artigo 62, inciso II, da Lei do Inquilinato (Lei nº 8.245/91), que determina que, após a notificação, o locador pode ingressar com ação de despejo se o inquilino não quitar a dívida.
Por exemplo: se o aluguel venceu no dia 5 e o proprietário entregou a notificação no dia 10, o inquilino tem até o dia 25 para quitar o débito. Depois desse prazo, o proprietário já pode ingressar com ação judicial para cobrar a dívida e pedir o despejo.
Mesmo assim, não existe um número máximo de atrasos permitido pela lei. Cada vez que você deixa de pagar, aumenta o risco de enfrentar multas, juros, inclusão do nome em órgãos de proteção ao crédito e até a perda do imóvel.
Além disso, atrasos repetidos costumam abalar a confiança do proprietário e dificultar uma renegociação ou a renovação do contrato no futuro.
As penalidades financeiras também pesam no bolso. Normalmente, a multa por atraso varia entre 2% e 10% sobre o valor do aluguel. Já os juros de mora giram em torno de 1% ao mês, calculados de forma proporcional aos dias em atraso.
Ou seja, quanto mais tempo a dívida acumula, maior fica o impacto no orçamento.
Como calcular aluguel atrasado?
O QuintoAndar oferece gratuitamente uma Calculadora de Aluguel Atrasado, que ajuda inquilinos a saber exatamente quanto devem pagar, considerando multa, juros e dias de atraso.
Basta inserir o valor do aluguel, o percentual da multa, os juros mensais, a data de vencimento e a data de pagamento. A ferramenta mostra o valor atualizado, evitando erros no cálculo. Simule gratuitamente:
Calculadora de aluguel atrasado
Continue a leitura: Calculadora de aluguel atrasado: como funciona e exemplo de cálculo
O que fazer quando não tem dinheiro para pagar o aluguel?

Estar sem condições de pagar o aluguel nunca é fácil, mas existem alternativas que podem aliviar a situação e evitar que a dívida cresça ainda mais. Confira:
1. Negocie com o proprietário ou a imobiliária
Converse abertamente sobre suas dificuldades financeiras e mostre disposição para resolver a pendência. Muitos proprietários preferem receber um valor parcelado ou prorrogado do que entrar em um processo demorado de despejo.
2. Verifique se há possibilidade de rescisão amigável
Se você perceber que não terá condições de manter o pagamento, avalie encerrar o contrato de forma consensual. Sair do imóvel antes que a dívida aumente reduz custos e evita ações judiciais.
3. Procure programas de auxílio
Alguns municípios oferecem auxílios para famílias em dificuldade de arcar com aluguel, como programas habitacionais ou linhas de crédito emergenciais. Bancos também podem disponibilizar empréstimos com condições especiais para esse tipo de situação.
4. Analise suas finanças
Revise seu orçamento e identifique despesas que podem ser cortadas ou reduzidas. Em muitos casos, reduzir gastos com lazer, assinaturas ou compras não essenciais pode liberar recursos suficientes para pagar o aluguel em atraso.
5. Considere morar em um imóvel mais acessível
Se o valor atual do aluguel pesa demais no orçamento, talvez seja a hora de procurar um imóvel que caiba melhor na sua renda. Mudar para um local com valor mais baixo é uma boa saída para manter a estabilidade financeira. Além de aliviar o orçamento, essa decisão dá mais tranquilidade para recomeçar.
Dicas para evitar atraso no aluguel

Evitar o atraso no aluguel é sempre o melhor caminho. Além de manter uma boa relação com o proprietário, você garante tranquilidade para organizar as finanças e evita complicações judiciais. Algumas medidas simples podem fazer diferença no dia a dia:
1. Organize seu orçamento
Inclua o aluguel como uma das primeiras despesas do mês, junto com contas essenciais como água, luz e alimentação. Quando você dá prioridade a esse pagamento, diminui o risco de gastar em outras áreas e comprometer o valor destinado à moradia.
2. Programe lembretes de vencimento
Use aplicativos de finanças, alarmes no celular ou até anotações no calendário para não perder a data do vencimento. Muitas vezes, o atraso não acontece por falta de dinheiro, mas por esquecimento.
3. Tenha uma reserva de emergência
Separe uma quantia mensal, mesmo que pequena, para formar um fundo destinado a imprevistos. Essa reserva serve como proteção em situações como perda de renda, emergências médicas ou despesas inesperadas.
4. Conte com uma imobiliária de confiança
Alugar com uma plataforma confiável traz tranquilidade tanto para o proprietário quanto para o inquilino. No QuintoAndar, por exemplo, o proprietário conta com o aluguel garantido mesmo se houver atraso. Além disso, também tem uma cobertura de até R$ 50 mil para reparos no fim da locação.
5. Avalie bem o contrato antes de assinar
Leia com atenção todas as cláusulas e verifique se o valor do aluguel realmente cabe no seu orçamento. Considere também reajustes anuais e custos extras, como condomínio e IPTU.
Você também pode querer saber: Confira o nosso guia completo sobre como funciona a Quebra de Contrato e Aluguel
Aluguel com segurança é no QuintoAndar
Com um modelo inovador de proteção para inquilinos e proprietários, o QuintoAndar acabou com o receio de aluguel atrasado e a necessidade de garantias tradicionais. Afinal, oferece aluguel garantido e seguro para todos os envolvidos.
Além disso, as avaliações de inquilinos e proprietários, junto com o suporte especializado, garantem mais segurança nas negociações. Ou seja, o QuintoAndar também acabou com a falta de previsibilidade, uma vez que oferece uma experiência segura no aluguel, com avaliações que proporcionam confiança a cada transação.
Outro diferencial é a confiança construída ao longo do processo, já que o modelo do QuintoAndar elimina intermediários desnecessários. Por isso, se você busca transparência e segurança no aluguel, o QuintoAndar é a escolha ideal. Acesse o site ou app e aproveite!
Descubra por quanto vender ou alugar seu imóvel com a Calculadora QPreço
O QuintoAndar também disponibiliza a Calculadora QPreço, uma ferramenta inteligente que ajuda proprietários a entender quanto cobrar no aluguel ou na venda de um imóvel.
Funciona assim: a tecnologia se baseia em dados reais do mercado para mostrar valores de referência e históricos de negociações na região. Dessa forma, você consegue precificar o seu imóvel de forma justa e sem perder oportunidades de negociação.
Descubra essas ferramentas exclusivas e facilite suas decisões imobiliárias com o apoio do QuintoAndar!
Carregando comentários...