Como é morar em Butantã

Localizado na Zona Oeste de São Paulo, o Butantã é um dos mais importantes bairros da capital paulista e também está entre os mais antigos: não é à toa que conta com mais de 10 museus. 

O valor médio do aluguel em Butantã é de R$ 3 mil e o valor médio para comprar o imóvel é de R$ 764 mil.

O bairro Butantã pode ser considerado um bairro de segurança média, com 56% das avaliações de moradores afirmando que é uma região segura. Além disso, 80% avaliaram não ter risco de alagamentos.

Tranquilo, residencial e com clima universitário, o Butantã oferece tudo o que o morador precisa para viver bem sem precisar se deslocar para o Centro de São Paulo. 

Existem dois destaques na história do Butantã que impulsionaram seu desenvolvimento e atraem muitos moradores para a região.

O primeiro, foi inaugurado em 1901 como centro de pesquisa para combate à peste bubônica. Estamos falando de nada mais e nada menos que o Instituto Butantã, referência mundial em imunização em massa e um dos principais destaques brasileiros no combate à Covid-19.

Já o segundo tem o título de uma das principais universidades da América Latina: a Universidade de São Paulo (USP). Por conta disso, com tantos estudantes na região, o bairro é bem servido de lanchonetes, bares e restaurantes.

Há muitas ruas com clima boêmio e barzinhos típicos do interior, como o Vila Butantã.

O bairro também dispõe de academias, bancos, Correios, Corpo de Bombeiros, Delegacia de Polícia, escolas, farmácias, hospitais, padarias, postos de combustível, Pronto Socorro Municipal, supermercados e dois grandes shoppings: Butantã e Raposo Tavares.

Culturalmente falando, também abriga atrações como o Museu de Arqueologia, a Biblioteca Brasiliana e a Casa da Cultura Japonesa. Já as manifestações culturais acontecem na Praça Elis Regina, que homenageia a icônica cantora da Música Popular Brasileira.

 Os principais pontos de contato com a natureza no Butantã são os parques Raposo Tavares e o Parque da Previdência.

Em seu passado, o Butantã foi rota de passagem dos bandeirantes e dos jesuítas que seguiam em suas missões rumo ao interior do país.

Também foi na mesma região que o sertanista Afonso Sardinha construiu o primeiro trapiche de açúcar da então Vila de São Paulo. Essas terras foram adquiridas em sesmaria, lá no início de 1607, e tiveram muitos nomes: de Ybytatá, Uvatantan, Ubitatá e Butantan – até se tornar finalmente Butantã.

Pelo bairro, são encontradas até hoje heranças daquela época, incluindo ruas arborizadas, áreas verdes e construções históricas dos séculos 17 e 18, como a Casa do Sertanista e a Casa do Bandeirante, ambas já tombadas, mas que atraem muitos visitantes até hoje.