É hora de um café maravilhoso

Torrefação própria de grãos, diferentes métodos de extração e ótimos baristas: tomar espresso nesses lugares é experiência muito especial


Locais para você conhecer

Todos os lugares dessa seleção para você conhecer melhor por aqui

Ver no mapa
Local

Baden Cafés Especiais Santana

Avenida Jerônimo de Ornelas, 431 - Santana
Porto Alegre

Local

Yami Café

Rua Tenente Coronel Fabricio Pillar, 198 - Mont'Serrat
Porto Alegre

Local

William & Sons Coffee Co. Mont’Serrat

Rua Pedro Ivo, 492 - Mont'Serrat
Porto Alegre

Para cada tipo de café e moagem existe uma técnica de filtragem que ajuda a ressaltar o aroma e o sabor

Última atualização em 08 de maio de 2023
Aparece em
Experiências
Para comer
Para beber
Café, pão e doces
Família
Casal
Amigos
Aproveite e compartilhe com quem você gosta

Para os cofffee lovers, o prazer de tomar café está na excelência de como a bebida é preparada, envolvendo desde a produção da planta até o momento em que está na xícara. E, mesmo que você não seja um expert, está na hora de tomar um café maravilhoso, nem que seja apenas para curtir a experiência. 

A primeira coisa a fazer é escolher o lugar certo para apreciar a bebida. Isso significa que a cafeteria precisa ter, além de excelente barista, grãos de qualidade e oferecer opções de diversas procedências, porque o solo em que o café é cultivado resulta em diferentes aromas, sabores e outras características, exatamente como acontece com o vinho. E, por incrível que pareça, isso não é tudo: os verdadeiros amantes do café valorizam muito as cafeterias que têm torrefação própria, porque ela é essencial para definir o sabor, o aroma e a acidez da bebida. 

Torra do grão interfere no sabor do café

Cada grão reage de modo diferente ao processo da torra, que dura entre sete a 15 minutos e é dividido em três fases. Na primeira delas, a pirólise, os grãos perdem umidade e é trabalhado o corpo e o aroma do café, muito importantes para a sensação de prazer.

A caramelização, a fase da doçura, é a segunda etapa. Nela ocorre o primeiro crack, quando o grão se abre, e o segundo crack, indicando que o café está quase pronto. A acidez acontece na última fase: quanto antes o café for retirado do torrador, mais ácido ficará

Depois disso, os grãos vão para um chapa de metal cilíndrica e com furinhos para ventilar e resfriar. Só quando estiverem em temperatura ambiente e descansados é que poderão ser moídos para, aí, fazer aquele café delicioso.

A torra clara é perfeita para ser tirada na máquina de espresso e agrada quem prefere café suave, pouco amargo e mais ácido. A média é mais indicada para métodos coados e apreciados por pessoas que valorizam equilíbrio entre corpo, doçura, amargor e aroma. Já a torra escura produz um café mais ácido, mas que tem sua acidez diminuída com o tempo, prevalecendo o toque de amargor.

Diferentes métodos de extração

Outra coisa bacana que algumas das cafeterias especiais da cidade costumam oferecer é a opção de o cliente escolher diferentes métodos de preparação da bebida, que influenciam no aroma e sabor. O sifão é uma cafeteira que lembra um equipamento de laboratório e resulta em um café “limpo” – quando o resíduo do pó não fica no fundo, interferindo no sabor –, com doçura marcante e sem amargor.

O aram funciona por pressão e, com a ajuda de uma manivela, faz um espresso encorpado, com sabores e aromas potentes. O chemex é o café coado em um filtro mais grosso que o padrão, fazendo com que a bebida tenha características mais “limpas”, sem excesso de óleos essenciais do grão.

Há casas que também preparam cafés com o método aeropress, infusão que deixa o sabor com mais acidez, e Hario V60, aquele filtro com um buraco maior do que o dos filtros convencionais, produzindo um café com sabores bem balanceados.

Crédito de imagens - Destaque: Instagram_Yami | Feed: Letícia Remião & Instagram_William and Sons