Ink Andi

“O meu primeiro contato com a tatuagem foi aos 14 anos por meio de uma tatuadora americana, que fazia um reality show chamado Miami Ink", conta a tatuadora e artista Ivy Saruzi. "Eu era muito fã!", lembra. Depois disso, a primeira tatuagem dela foi feita por uma mulher, a Ivy Saruzi. "Eu tinha 18 anos e já a admirava muito naquela época! Acho que foi naquele dia que algo se instalou em mim sobre essa profissão.”

Dona de um “traço fino muito delicado”, segundo a “madrinha” Ivy, Andi atende em uma sala no Vila Flores – centro cultural e de empreendedorismo no bairro Floresta. O local com perfil artístico e colaborativo no Quarto Distrito é apropriado para receber uma tatuadora que sempre teve a arte em seu caminho.

Em 2017, depois de ter trancado o curso de design visual, ela foi estudar por oito semanas em Londres na Central Saint Martins, onde fez um curso de direção de arte para cinema. "Quando voltei ao Brasil, eu não sabia o que iria fazer, mas sabia que ainda gostaria de estudar e morar fora do País definitivamente. Foi quando um amigo me deu a ideia de começar a tatuar para eu poder arcar financeiramente com esse plano”, lembra Andi.

Mas ela acabou ficando e montou seu espaço, o Ink Andi. “Eu diria que 90% do meu trabalho é feito na pele de mulheres, são poucos os meninos que eu tatuo.” E quais os tipos de tatuagem mais pedidos por essa clientela? “Florais! Mas ultimamente venho trabalhando bastante com tatuagem de pets”, informa Andi, que faz sucesso com seus desenhos realistas de cachorros.

Créditos de imagem: Instagram_Ink Andi