Como é morar em Campo Grande

Campo Grande, na Zona Oeste carioca, não tem esse nome à toa.  Com mais de 330 mil habitantes, o bairro é considerado um dos dez com maior população de todo o país. Mas isso não muda uma característica marcante de lá: a vida pacata. Para quem gosta de sossego e tranquilidade, a região é endereço certo. 

Com ruas arborizadas e bem iluminadas à noite, Campo Grande traz uma boa rede de serviços. E, se você gosta de andar a pé ou de bicicleta, as vias planas do bairro o tornam ainda mais convidativo. “Morar em Campo Grande é muito bom, principalmente para quem trabalha por lá. Quem tem uma vida pelo bairro, realmente não precisa sair dele pra resolver muitas coisas”, diz a jornalista Yasmin Setubal, 23 anos, moradora de Campo Grande desde que nasceu. 

O bairro faz limite com Paciência, Cosmos e Inhoaíba; Guaratiba, Vargem Grande e Jacarepaguá; Senador Camará, Senador Vasconcelos, Santíssimo e Bangu; além de Nova Iguaçu, na Baixada Fluminense.

Escolher morar no bairro de Campo Grande também significa estar em um dos pólos econômicos do Rio de Janeiro. O comércio é autossuficiente e possui as principais redes de supermercados, além de grandes shoppings, como o West Shopping.

Campo Grande também possui sedes de empresas multinacionais, como a Ambev, Ranbaxy, e bancos, como o Bradesco, Banco do Brasil e Santander.

Campo Grande é um bairro que se desenvolveu de modo independente do restante da cidade. Isso faz com que a região tenha também um jeito próprio, com ruas marcadas pela presença predominante de casas, clima pacato e opções gastronômicas e culturais espalhadas pelo bairro. 

Na área cultural, destaque para os teatros Elza Osborne e Arthur Azevedo. Este último é sede da Orquestra Sinfônica Jovem de Campo Grande, que realiza concertos didáticos e oficinas de musicalização, com aulas gratuitas de instrumentos e coral. 

A Escola de Samba Sereno de Campo Grande, fundada em 1996, é um dos pontos de encontro dos moradores amantes da folia. Entre as opções de lazer, há também o Clube Luso-Brasileiro e os polos gastronômicos do Rio da Prata e do Largo da Maçonaria.