Como é morar em Humaitá

Morar no Humaitá é ter o privilégio de olhar para cima e ver que se está aos pés do Cristo Redentor, tendo como luxuoso brinde e pano de fundo a bela vegetação da encosta do morro do Corcovado, que faz parte do Parque Nacional da Tijuca.

Localizado na Zona Sul do Rio de Janeiro, ao mesmo tempo em que tem muito comércio e serviços, o Humaitá é um lugar familiar e residencial, com muitos prédios, mas também várias casas antigas preservadas. Bem localizado, o bairro faz limite com os vizinhos Botafogo, Jardim Botânico, Lagoa e também com o Alto da Boa Vista. 

"Eu gosto muito da vizinhança do Humaitá. É comum a gente ver os pais levando e trazendo as crianças nas escolas e casais de idosos conversando e andando de mãos dadas. O bairro conta com algumas ruas sem saída e cantinhos que permitem que, ao caminhar, você se sinta fora da cidade", afirma o consultor em transportes públicos Antônio Carlos Sá, que mora no bairro desde 2018, mas frequenta a região desde a década de 1990.

O Humaitá, como frisa o morador Antônio Carlos Sá, “é um bairro de passagem, muito forte em serviços, com muitos hospitais e consultórios, restaurantes e bares”.

A maior parte da atividade comercial do bairro está concentrada na Rua Humaitá, com supermercado, hortifruti, lojas de departamento, lanchonete, padaria, academia, entre outros tipos de comércios.

A região também tem algumas das melhores opções em termos de saúde da cidade, como a Casa de Saúde São José, que conta com pronto-atendimento 24 horas e consultas em mais de 30 especialidades.

Também no bairro estão a São Carlos Saúde Oncológica, referência no tratamento de câncer, e o Instituto Estadual de Cardiologia Aloysio de Castro (IECAC).

Um ponto muito conhecido, e que atrai pessoas inclusive de outros bairros, é a Cobal do Humaitá, localizada em um quarteirão na parte mais movimentada da região, onde a Rua Humaitá dá acesso à Voluntários da Pátria, no caminho para Botafogo.

A Cobal é um centro comercial inaugurado em 1971 em uma área de 10 mil m2 que antes servia como garagem para bondes. Inicialmente, o espaço seria uma alternativa às feiras de rua. Com o tempo, evoluiu para se tornar um dos principais polos gastronômicos da cidade, com diversos restaurantes, bares, empórios, cafeterias, entre outros tipos de lojas.

“A Cobal é centro gravitacional e social do bairro. E está sempre lotada de famílias e de crianças”, conta o morador Antônio Carlos Sá.

Outro ponto também muito frequentado por seus bares é o cruzamento da rua Visconde de Caravelas com a Capitão Salomão, especialmente pelo público mais jovem.

O bairro também conta com importantes atrações culturais, como a Casa da Espanha e o Espaço Cultural Sérgio Porto.