As instituições financeiras permitem que mais de uma pessoa ajude no pagamento do financiamento, mas pode haver exigências quanto às pessoas que poderão compor a renda. Por isso, é muito importante conferir com a instituição financeira antes de seguir em frente. Se você estiver considerando comprar um imóvel financiado com alguém, considere os fatores:
Renda conjunta: a renda de todos os compradores será usada para determinar a elegibilidade para o financiamento e o valor máximo que você pode financiar. Ter mais compradores com rendas estáveis pode aumentar a capacidade de obter um empréstimo maior;
Responsabilidade conjunta: todos os compradores serão responsáveis pelo pagamento do financiamento e, se um deles não cumprir com suas obrigações, todos os outros compradores podem ser afetados. É importante estabelecer acordos claros e legais sobre como as responsabilidades serão distribuídas entre os coproprietários;
Propriedade conjunta: a propriedade do imóvel pode ser dividida de várias maneiras, dependendo das preferências dos compradores. Isso pode ser feito em partes iguais ou de acordo com a contribuição financeira de cada um. É fundamental definir esses detalhes por meio de um contrato de copropriedade;
Imposto de renda: a necessidade de declarar um imóvel no Imposto de Renda depende de diversos fatores, incluindo o valor do imóvel, a forma de aquisição e como ele é utilizado. Para ter certeza se será necessário declarar um imóvel onde você é coproprietário, é aconselhável consultar um contador para entender se isso afetará sua situação individual.
Importante: cada um dos compradores pode usar o seu FGTS para pagar parte do imóvel (à vista com FGTS ou financiamento). Para isso, os dois compradores devem estar enquadrados nas regras estipuladas pelo Sistema Financeiro de Habitação (SFH) e regras de uso do Fundo de Garantia do Tempo de Serviço (FGTS). Saiba mais sobre o Sistema Financeiro de Habitação (SFH) no artigo:
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