Processo da vistoria de saída
No último dia de vigência do contrato e em horário comercial, um vistoriador vai até o imóvel, que precisa estar vazio e desocupado, para checar se ele está nas mesmas condições em que foi entregue. A visita é agendada e o profissional não precisa ser acompanhado, basta que sua entrada esteja liberada no prédio ou, no caso de uma casa, que ele esteja com as chaves.
Durante a vistoria de saída, é feita uma análise detalhada para verificar se houve danos ou deteriorações, desconsiderando o desgaste natural pelo uso. O objetivo é preservar a integridade do imóvel, garantindo que sua estrutura, acabamento e funcionalidades estejam compatíveis com o estado inicial da locação.
Se forem identificadas alterações entre a vistoria de entrada e saída, como danos causados por mau uso, falta de manutenção ou alterações não autorizadas, o inquilino será cobrado pelas alterações observadas segundo a tabela de preços do QuintoAndar.
Para evitar cobranças ao final do contrato, o inquilino deve garantir que o imóvel seja devolvido nas mesmas condições em que foi recebido, conforme registrado no laudo de vistoria de entrada, que fica disponível para consulta no aplicativo durante todo o aluguel. Combinar e formalizar qualquer mudança também previne cobranças ao final do contrato. Se fez alguma alteração no imóvel (como pintura ou instalação de acessórios), certifique-se de que isso foi comunicado e aprovado pelo proprietário no chat dentro da plataforma. Mudanças sem autorização podem gerar cobranças.
Importante: Após a vistoria de saída, não é permitido retornar ao imóvel para realizar ajustes ou reparos. Por isso, certifique-se de que tudo esteja conforme esperado antes da realização da vistoria.
Laudo de vistoria de saída e identificação de reparos necessários
Após a conclusão da vistoria, o vistoriador envia um laudo comparando as condições de entrada e saída do imóvel. Esse documento passa por análise interna e é disponibilizado ao proprietário, que tem 5 dias corridos para revisar e incluir comentários. Em seguida, o inquilino recebe o laudo comentado pelo aplicativo e também tem 5 dias corridos para análise e observações. Com base nos comentários, nosso time avalia se há equívocos ou necessidade de reparos, considerando o tempo de locação, histórico do imóvel e vida útil dos materiais. O QuintoAndar não executa reparos ou obras.
O que acontece se o inquilino não se responsabilizar?
A Proteção QuintoAndar é acionada pelo nosso time quando a vistoria de saída identifica reparos de responsabilidade do inquilino e não há acordo financeiro entre as partes mesmo após a nossa intermediação. Nesse caso, cobraremos o inquilino pelo valor total definido durante a avaliação e a intermediação, e repassaremos o valor integral para a conta do proprietário.
Fica por nossa conta reembolsar os valores aprovados para a conta do proprietário e também a cobrança direta ao inquilino.
Quando recebo o valor?
O valor é repassado em até 3 dias úteis após o encerramento do contrato, considerando a finalização da análise e aprovação dos reparos.
Como recebo?
O repasse é feito diretamente na conta bancária cadastrada pelo proprietário na plataforma QuintoAndar.
Importante: O QuintoAndar não executa obras no imóvel. A contratação e realização dos serviços são de responsabilidade do proprietário.
Quando o inquilino pode ser cobrado por uma alteração observada na saída?
No QuintoAndar, nos baseamos na Lei do Inquilinato para definir esses se a alteração observada entre entrada e saída é de responsabilidade do proprietário ou do inquilino, sempre considerando o que está descrito nas vistorias de entrada e saída e também nos registros de alterações acordados entre proprietário e inquilino ao longo do contrato.
O inquilino é cobrado por alterações identificadas na saída quando:
Qualquer modificação no imóvel precisa ser previamente autorizada pelo proprietário. Mudanças feitas sem esse consentimento devem ser revertidas ou indenizadas pelo inquilino.
Exemplos:
Modificações na estrutura física
Alterações na rede elétrica ou hidráulica
Pintura em cores diferentes do original sem acordo prévio
Instalação de itens fixos, como suportes ou móveis embutidos, sem alinhamento
Como evitar este apontamento?
Formalize os acordos com o proprietário via chat disponível no aplicativo. Caso não tenha feito isso durante o contrato, converse com o proprietário antes da saída para chegar a um acordo. Se não houver acordo, reverta a alteração antes da saída para evitar possíveis cobranças por mudanças observadas.
Situações em que o uso descuidado do imóvel ou de seus itens compromete sua função ou aparência, indo além do desgaste pelo uso natural esperado durante a locação.
Exemplos:
Marcas profundas, cortes ou furos em paredes e pisos
Manchas persistentes
Danos causados por animais de estimação
Desgaste anormal em áreas específicas do imóvel
Importante: Danos já presentes na entrada, mas que foram significativamente agravados durante a locação, também são de responsabilidade do inquilino.
Como evitar este apontamento?
Para evitar cobranças ao final do contrato, o inquilino deve garantir que o imóvel seja devolvido nas mesmas condições em que foi recebido, conforme registrado no laudo de vistoria de entrada, que fica disponível para consulta no aplicativo durante todo o aluguel. Combinar e formalizar qualquer mudança também previne cobranças ao final do contrato. Se fez alguma alteração no imóvel (como pintura ou instalação de acessórios), certifique-se de que isso foi comunicado e aprovado pelo proprietário no chat dentro da plataforma. Mudanças sem autorização podem gerar cobranças.
Quando o inquilino deixa de comunicar um problema estrutural (como infiltrações ou vazamentos), os danos decorrentes dessa omissão passam a ser de sua responsabilidade. Isso ocorre porque se espera que, ao notar o problema, ele informe o QuintoAndar o quanto antes.
Exemplos:
Como evitar este apontamento?
O ideal é que durante a locação sempre que um problema estrutural for identificado o inquilino informe ao QuintoAndar o problema, para que junto ao proprietário ele seja solucionado.
Caso isso não tenha sido feito e algum outro item tenha sido danificado devido ao problema estrutural original que não foi reportado, o dano adicional passa a ser responsabilidade do inquilino, e para evitar cobranças é importante que o inquilino realize o conserto do item afetado antes da saída.
Exemplo: existia uma infiltração no teto que o inquilino não reportou ao QuintoAndar ao longo do contrato. Essa infiltração causou um dano no piso devido à água caindo por um longo período de tempo. Embora a infiltração fosse um dano estrutural de responsabilidade do proprietário, o dano no piso foi causado por negligência do inquilino, que deveria ter reportado o problema. Nesse caso, o inquilino será cobrado pelo problema causado ao piso. Para evitar a cobrança, o inquilino deveria reparar o piso danificado por negligência.
Quando o inquilino não será responsabilizado por uma alteração identificada na saída?
Defeitos anteriores à locação ou causados por falta de manutenção do imóvel. Não estão ligados ao uso pelo inquilino, mas ao estado ou funcionamento do imóvel.
Exemplos:
Mofo causado por infiltração ou má ventilação estrutural;
Fissuras ou rachaduras em paredes (inclusive em formato de “X” ou nos cantos);
Problemas estruturais em portas e janelas;
Infiltrações vindas da alvenaria, laje ou instalações;
Danos estruturais relacionados à rede elétrica ou hidráulica;
Manchas de infiltração em pisos de mármore;
Quebras em pisos de madeira ou vinílico por falha de assentamento;
Defeitos em móveis embutidos, estofados ou eletrodomésticos que já apresentavam sinais de uso.
Fatores externos, como o tempo de uso, a durabilidade do material ou a exposição a fatores ambientais. O desgaste natural pode ocorrer mesmo quando o imóvel não está habitado, não estando necessariamente relacionado a ações humanas.
Exemplos:
Descolamento de cubas e louças;
Fissuras leves e não estruturais;
Oxidação ou ferrugem em peças metálicas;
Desgaste de materiais expostos ao sol, chuva ou umidade;
Enfraquecimento de acabamentos com o tempo.
São pequenas alterações decorrentes do uso cotidiano, sem mau uso, negligência ou descuido por parte do inquilino.
Exemplos:
Peças soltas ou que se desgastaram com o tempo (como maçanetas, puxadores, parafusos);
Queima da resistência do chuveiro por uso normal;
Itens que apresentaram folga ou se soltaram com o uso normal.
São danos identificados e listados na vistoria de saída e que já haviam sido registrados no laudo da vistoria de entrada. Sendo assim é de responsabilidade do proprietário, pois ocorreram antes da locação.
Não cobramos do inquilino a reposição de itens considerados de uso comum e de baixo esforço de manutenção, como lâmpadas e interruptores. Entendemos que a reposição desses itens é de responsabilidade do proprietário entre locações caso necessário.
Exemplos:
Lâmpadas;
Espelho de tomadas ou interruptores;
Itens de decoração: quadros, tapetes, vasos etc.
Itens comuns que geram cobrança na vistoria de saída – e como evitá-los
- Furos, riscos ou manchas: cubra ou corrija antes da vistoria;
- Pintura diferente da original: devolva com a cor e acabamento originais, a menos que tenha aprovação formal para uma mudança de cor. Exemplo: Se uma parede branca foi pintada de azul sem acordo com o proprietário, o inquilino será cobrado pela alteração;
- Adesivos e ganchos: retire com cuidado, sem deixar cola ou danos visíveis;
- Pintura recente com falhas: retoque imperfeições antes da entrega.
- Estufamento nas bordas das portas: conserte ou troque a peça danificada;
- Partes lascadas ou descascadas: repare para manter o aspecto original;
- Travamentos: verifique se todas as portas e janelas abrem e fecham normalmente;
- Vidros trincados ou quebrados: substitua para manter a segurança do imóvel.
- Itens ausentes ou trocados: devolva todos os itens no mesmo local e condição. Substituições precisam ser acordadas com o proprietário;
- Móveis ou eletros desmontados: reinstale conforme a configuração original.
- Sujeira em pisos e superfícies: entregue o imóvel limpo, sem manchas ou poeira;
- Restos de comida ou lixo: retire tudo antes da vistoria;
- Eletrodomésticos sujos: higienize antes de devolver;
- Materiais de limpeza ou obra: descarte esses itens e retire objetos pessoais.
E se o imóvel já estava com algumas das condições listadas na entrada?
Se a condição estiver registrada na vistoria de entrada ou em reparos solicitados ao longo da locação, o inquilino não será cobrado por esses itens, pois vamos considerar que não houve alteração do estado inicial do imóvel.
O que você pode esperar do QuintoAndar neste processo?
Com o QuintoAndar, tanto inquilino como proprietário contam com uma atuação segura, neutra e especializada.
Aplicação da Lei do Inquilinato
Toda análise de responsabilidades é feita com base na legislação vigente, respeitando os direitos e deveres de ambas as partes.
Análise técnica e imparcial
Utilizamos imagens comparativas da vistoria de entrada e de saída para avaliar com precisão as condições do imóvel. Portanto, a revisão da vistoria de entrada no início do contrato pelo inquilino é fundamental para que os registros reflitam a realidade do imóvel na entrada.
Consideramos, também, acordos formalizados no aplicativo ao longo do contrato, evitando cobranças indevidas por reparos ou melhorias que foram acordados entre as partes.
Consideramos o tempo de uso, a vida útil dos materiais e padrões de desgaste natural, evitando cobranças indevidas ao inquilino. Entendemos que, no processo de morar em um imóvel (ou mesmo imóveis não habitados), desgastes acontecem por fatores naturais ou de uso comum, e não são de responsabilidade do inquilino.
Processo com janelas de tempo claras para negociação
Proprietário e inquilino podem comentar o laudo dentro dos prazos definidos em contrato. O QuintoAndar não atua como mediador direto entre as partes após essa etapa.
Fiz reparos e benfeitorias no imóvel, posso negociá-los no encerramento do contrato?
Obrigatoriamente, benfeitorias ou reparos devem ser negociados com o proprietário e formalizados na plataforma durante o contrato via chat, no aplicativo. Sem esse acordo prévio, o proprietário pode exigir a remoção da benfeitoria e o ressarcimento do item original, o que pode gerar custos adicionais para o inquilino.
Exemplos comuns de benfeitorias que exigem acordo prévio:
- Pintura diferente da original;
- Instalação de redes de proteção;
- Troca de pisos ou revestimentos;
- Substituição de portas, janelas ou instalação de fechaduras eletrônicas;
- Troca ou atualização de equipamentos elétricos ou hidráulicos;
- Qualquer tipo de reforma, melhoria ou modificação estrutural.
Se isso não foi feito, recomendamos que o inquilino busque formalizar antes da saída. Isso pode ser feito de duas formas:
Caso o reparo/benfeitoria tenha sido negociado com o proprietário durante o contrato por fora da plataforma, formalize no aplicativo antes da saída;
Caso o proprietário não tenha sido informado sobre o reparo/benfeitoria antes da saída, use o chat com proprietário para informar e busque um acordo ou orientação sobre reversão da alteração feita. É importante que tudo esteja registrado na plataforma para que possa ser considerado pelo QuintoAndar na avaliação da saída.