Começar um financiamento imobiliário é uma decisão importante que requer planejamento financeiro e conhecimento sobre os custos envolvidos. E se você está nesse processo, pode ser que já tenha se perguntado: “se eu financiar R$ 400 mil, quanto vou pagar?”.
Fique sabendo que essa é uma dúvida comum, já que o valor das parcelas depende de fatores como o prazo de pagamento, a taxa de juros e o sistema de amortização escolhido. Por isso, ter essas informações é importante para evitar surpresas e garantir que o compromisso caiba no orçamento.
Nesse sentido, ao financiar um imóvel avaliado em R$ 400 mil, é preciso considerar que o montante total pago ao longo dos anos será maior que o valor financiado devido aos juros. Além disso, taxas adicionais, como seguros obrigatórios e tarifas bancárias, também influenciam no custo final.
Então, se você quer saber quanto será necessário desembolsar mensalmente para realizar o sonho da casa própria, é só continuar a leitura deste artigo.
Navegue pelo conteúdo
- Se eu financiar R$ 400 mil, quanto vou pagar? Simule na prática
- Qual a renda para financiar um imóvel de 400 mil?
- Principais fatores que impactam o custo total
- Sistema de amortização
- Taxa de juros
- Prazo do financiamento
- Valor de entrada
- Qual a diferença entre parcelas SAC e Tabela Price?
- Dicas práticas para economizar no financiamento imobiliário
- Compare taxas e condições de diferentes instituições
- Utilize simuladores online
- Negocie as condições do financiamento
- Use o FGTS para reduzir o saldo financiado
- Pesquise programas de incentivo habitacional
- Simule o valor de compra ou venda do seu imóvel com o Quinto Andar

Leia também: Como comprar um apartamento ganhando um salário mínimo: estratégias para conquistar a casa própria
Se eu financiar R$ 400 mil, quanto vou pagar? Simule na prática

Um financiamento de R$ 400 mil envolve diversas variáveis que influenciam diretamente no valor das parcelas e no custo total do financiamento.
O primeiro fator é a taxa de juros, que pode mudar de acordo com o banco, o perfil do cliente e as condições do mercado. Atualmente, essa taxa varia de 10,49% a 11,49%.
Outro fator importante é o prazo do financiamento. Quanto maior o prazo, menor será o valor das parcelas, mas o custo total do financiamento será mais elevado devido à incidência prolongada de juros. Além disso, o sistema de amortização também tem grande impacto no financiamento.
Na prática, funciona assim: considere um imóvel no valor de R$ 400 mil. Para adquiri-lo, você pagará uma entrada de R$ 80 mil (entrada mínima de 20% do valor do imóvel). Já o financiamento terá taxa de juros de 10,49% ao ano. Além disso, suponha que a dívida terá um prazo de 360 meses (30 anos).
Agora, vamos dividir a taxa de juros anual de 10,49% por 12 meses, que resulta em 0,87% ao mês.
O próximo passo é multiplicar o valor total financiado, já deduzido o valor da entrada (R$ 320.000,00), pela taxa de juros mensal, ou seja: 0,87 x 320.000,00 = 278.400.
Isso significa que o financiamento de R$ 320.000,00 acrescido da taxa de juros de R$ 278.400,00 resulta em uma dívida no valor total de 598.400,00. Dividindo esse custo pela quantidade de meses (360), você terá parcelas mensais de R$ 1.662,22.
Contudo, vale ressaltar que outros fatores, como uso do FGTS e possíveis benefícios do cliente também podem impactar as condições do financiamento. Então, antes de tomar qualquer decisão, é importante entender todas essas variáveis para planejar o orçamento com segurança. Para simular o seu financiamento, acesse a calculadora do QuintoAndar.
Qual a renda para financiar um imóvel de 400 mil?

A renda necessária para financiar um imóvel de R$ 400 mil depende diretamente do valor das parcelas, que por sua vez é influenciado pela taxa de juros, o prazo do financiamento, o valor de entrada e o sistema de amortização escolhido.
Atualmente, os bancos utilizam a regra de que o comprometimento da renda mensal com as parcelas do financiamento não pode ultrapassar 30% do rendimento bruto familiar. Ou seja, para determinar a renda exigida, é preciso calcular o valor aproximado da parcela mensal.
Principais fatores que impactam o custo total

O valor final de um financiamento imobiliário é determinado por diversos fatores que influenciam o custo total pago pelo comprador ao longo do contrato. Conheça quais são eles:
Sistema de amortização
No Brasil, os sistemas mais utilizados são a Tabela Price e o SAC (Sistema de Amortização Constante). No SAC, as parcelas começam mais altas e reduzem ao longo do tempo, enquanto na Tabela Price as parcelas são fixas, mas o total de juros pagos pode ser maior.
Taxa de juros
A taxa de juros é o principal componente que define o custo do financiamento. Quanto maior a taxa, maior será o valor pago em juros ao longo do tempo. Ela pode variar de acordo com o banco, o tipo de financiamento e a política econômica, como a taxa Selic, por exemplo.
Prazo do financiamento
O número de meses para quitar o financiamento também afeta o valor final. Prazos mais longos resultam em parcelas menores, mas o montante total pago será maior devido ao acúmulo de juros.
Valor de entrada
Quanto maior o valor pago na entrada, menor será o montante financiado. Isso reduz o valor final do financiamento, já que há menos saldo devedor incidindo juros.
Qual a diferença entre parcelas SAC e Tabela Price?
No financiamento imobiliário, as diferenças entre o sistema de amortização SAC (Sistema de Amortização Constante) e a Tabela Price estão na forma como as parcelas são estruturadas e no impacto delas ao longo do tempo.
No SAC, a amortização, que é a parte da parcela destinada a reduzir o saldo devedor, é fixa durante todo o contrato. Isso faz com que as parcelas sejam mais altas no início, já que os juros, calculados sobre o saldo devedor, também são maiores nos primeiros meses.
Com o tempo, as parcelas diminuem à medida que o saldo devedor é reduzido. Nesse sentido, o sistema é ideal para quem pode pagar valores mais altos no início do financiamento e deseja economizar nos juros ao longo do contrato, já que o custo total do financiamento tende a ser menor.
Por outro lado, na Tabela Price, as parcelas são fixas do início ao fim do contrato, o que oferece mais previsibilidade no orçamento mensal. No entanto, a composição dessas parcelas muda ao longo do tempo.
Nos primeiros meses, a maior parte do valor é destinada ao pagamento de juros, enquanto a amortização é pequena. Com o passar do tempo, essa proporção se inverte, e uma parte maior da parcela começa a abater o saldo devedor.
Dicas práticas para economizar no financiamento imobiliário
Aqui estão algumas dicas para economizar no seu financiamento imobiliário:
Compare taxas e condições de diferentes instituições
Uma das formas mais eficazes de economizar no financiamento de um imóvel é comparar as taxas de juros e as condições oferecidas por diferentes bancos e instituições financeiras. Afinal, cada instituição tem critérios próprios, além de oferecer promoções sazonais ou condições especiais para certos perfis de cliente.
Ou seja, ao pesquisar bem, você pode encontrar opções com juros mais baixos ou com vantagens que tornam o financiamento mais acessível.
Utilize simuladores online

Os simuladores online são ferramentas gratuitas que ajudam a entender como será o financiamento antes de assinar o contrato. Então, fica a dica: com a calculadora do QuintoAndar, é muito mais fácil se planejar para conquistar a casa própria.
Afinal, é possível descobrir o valor ideal da parcela de acordo com sua renda mensal bruta, valor de entrada e em quanto tempo deseja pagar o imóvel. Clique aqui e faça sua simulação.

Negocie as condições do financiamento
Negociar é fundamental para conseguir as melhores condições. Nesse sentido, leve as propostas de diferentes instituições ao banco de sua preferência e peça uma contraproposta.
Muitas vezes, as instituições financeiras podem ajustar taxas ou oferecer benefícios extras, como a redução de tarifas administrativas, especialmente se você já for cliente.
Use o FGTS para reduzir o saldo financiado
Se você tem saldo disponível no Fundo de Garantia do Tempo de Serviço (FGTS), então é possível utilizá-lo para abater o saldo devedor ou reduzir o valor das parcelas. O FGTS é um recurso importante para quem deseja economizar, principalmente em financiamentos dentro do Sistema Financeiro de Habitação (SFH).
Pesquise programas de incentivo habitacional
Existem programas de incentivo habitacional, como o Minha Casa Minha Vida, que oferecem condições especiais para financiamento, como subsídios e taxas de juros reduzidas. Pesquisar e verificar se você atende aos requisitos desses programas pode resultar em uma economia significativa.
Simule o valor de compra ou venda do seu imóvel com o Quinto Andar
Agora que você já sabe como funciona e quanto pode custar um financiamento de R$ 400 mil, chegou a hora de dar o próximo passo é simular o valor da compra ou venda do seu imóvel. A boa notícia é que o QuintoAndar pode te ajudar em todas as etapas: desde a organização financeira e simulação do financiamento até as melhores taxas e conclusão do contrato.
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