O sonho da casa própria sempre esteve presente no imaginário dos brasileiros. Porém, a maioria das pessoas não tem condições de adquirir uma casa ou apartamento à vista. Por isso, é preciso saber como financiar um imóvel com juros baixos.
As taxas de juros podem elevar muito o valor de um financiamento. Portanto, é fundamental escolher uma instituição financeira que ofereça taxas mais acessíveis e também saber como aumentar as suas chances de obter uma linha de crédito imobiliária sem ter que pagar juros exorbitantes.
Confira o que você vai ler aqui:
- Como funcionam os financiamentos imobiliários?
- Fatores que influenciam as taxas de juros
- Utilizando o FGTS para financiar
- Dicas para melhorar o seu score de crédito
- Como escolher o banco ou a financeira ideal?
- Programas governamentais de financiamento
- Seu próximo imóvel está no QuintoAndar
Como funcionam os financiamentos imobiliários?
O financiamento imobiliário é um tipo de linha de crédito disponibilizado pelas instituições financeiras que deve ser utilizado apenas para comprar um imóvel.
Na maioria dos casos, os bancos não financiam o valor total das propriedades, o que faz com que o comprador tenha que pagar à vista uma entrada que varia entre 10% a 20% do valor do imóvel.
Já o valor financiado será parcelado e deverá ser pago mensalmente dentro de um prazo que pode chegar até 35 anos.
Enquanto o financiamento imobiliário não for completamente quitado, o imóvel adquirido ficará no nome do banco. Isso significa que, se o comprador ficar inadimplente, a instituição financeira poderá tomar o imóvel da pessoa.
Fatores que influenciam as taxas de juros
Vários fatores podem influenciar na taxa de juros de um financiamento habitacional. Um dos principais é a taxa Selic, que é a taxa básica de juros da economia brasileira. Quanto mais alta ela estiver, maiores serão os juros cobrados no seu financiamento.
A demanda por moradias também pode interferir nos juros cobrados pelos bancos. Quando há uma grande procura por imóveis, as taxas podem ficar mais altas. Contudo, nos momentos em que menos pessoas estão interessadas em adquirir uma propriedade, os bancos podem diminuir a taxa de juros cobradas para tentar conquistar mais clientes.
Outros aspectos que podem influenciar na taxa de juros que as instituições financeiras podem querer cobrar de você, e que não tem relação com fatores externos, é o seu histórico financeiro, ou seja, se o seu nome apresenta alguma restrição, se você já deixou de pagar uma dívida e se costuma atrasar o pagamento das suas prestações.
A sua relação com o banco também pode influenciar na taxa de juros que será cobrada de você. Portanto, se você mantém uma conta em uma instituição bancária há alguns anos, sempre faz movimentações financeiras nela e nunca atrasou o pagamento de taxas ou de outras contas, esse banco, provavelmente, vai oferecer um financiamento com juros mais acessíveis para você.
Utilizando o FGTS para financiar
Você pode usar o dinheiro depositado na sua conta do FGTS (Fundo de Garantia por Tempo de Serviço) para amortizar as parcelas do seu financiamento, e assim reduzir o tempo da dívida. Mas se a pessoa estiver com dificuldade de pagar o valor integral das parcelas, ela pode optar por utilizar o saldo do FGTS para reduzir o valor das prestações em até 80%.
Uma novidade em relação ao uso desse fundo nos créditos imobiliários foi anunciada em abril de 2024. Nesse mês, a Caixa Econômica Federal anunciou o FGTS Futuro, uma modalidade que vai permitir que as contribuições futuras que o empregador fará na conta do trabalhador sejam utilizadas para que a pessoa consiga comprovar uma renda maior.
Com isso, a expectativa é que o comprador possa adquirir um imóvel mais caro ou consiga reduzir o valor das prestações. Contudo, por enquanto, a modalidade do FGTS Futuro só poderá ser utilizada pelas famílias com renda mensal de até R$ 2.640,00.
Dicas para melhorar o seu score de crédito
Se você quer descobrir como financiar um imóvel com juros baixos, precisa saber como melhorar o seu score, que nada mais é do que uma pontuação de crédito usada para avaliar o perfil financeiro de cada consumidor.
O medido pelas instituições protetoras de crédito, como o Serasa e o SPC Brasil. No caso do Serasa, essa pontuação vai de 0 a 1000. Um score excelente para essa instituição varia entre 701 a 1000 pontos.
Você pode consultar o seu score no site ou aplicativo do Serasa, ou do SPC Brasil. Se a sua pontuação estiver marcada como excelente, não será necessário tomar nenhuma ação, pois as suas chances de conseguir um financiamento com juros mais acessíveis já serão mais altas.
No entanto, se a sua pontuação for baixa, você precisará realizar algumas ações para tentar aumentar o seu score. Algumas formas de melhorar a sua pontuação são:
- Manter seus dados atualizados nas instituições protetoras de crédito;
- Renegociar as suas dívidas;
- Tente diminuir as suas dívidas;
- Fazer os pagamentos nas datas certas;
- Evitar solicitar muitas linhas de crédito de uma vez ou em um curto espaço de tempo.
Como escolher o banco ou a financeira ideal?
Antes de escolher uma instituição financeira para contratar um financiamento imobiliário, é fundamental que você faça uma pesquisa extensa para encontrar o banco que oferece as melhores condições de financiamento e os juros mais baixos.
Apesar disso, você não precisa ir a vários bancos para fazer essa pesquisa, pois com o QuintoAndar você pode simular o seu financiamento imobiliário sem sair de casa e, com poucos cliques, encontrar a melhor opção de financiamento para o seu bolso de uma forma simples e fácil.
Quem tem um bom relacionamento com o banco no qual opera a sua conta-corrente, pode tentar obter um financiamento nessa instituição, e usar o seu histórico como cliente para tentar obter juros mais baixos.
Programas governamentais de financiamento
O Minha Casa Minha Vida é o programa do Governo Federal que concede financiamento imobiliário com condições facilitadas para famílias cuja renda mensal seja de até R$ 8 mil.
O programa é dividido em três faixas. A primeira contempla as famílias com renda mensal de até R$ 2.640,00 para quem está nessa faixa, o subsídio governamental pode chegar a 95%.
A segunda faixa é composta por famílias com renda mensal de até R$ 4.400,00. As famílias das faixas 1 e 2 podem adquirir propriedades que custem entre R$ 194 mil a R$ 264 mil, pois o calor pode variar de acordo com a região do país.
Já a faixa três contempla as famílias com renda mensal de até R4 8 mil. Essas famílias podem adquirir imóveis de até R$ 350 mil por meio do Minha Casa Minha Vida, mas não têm direito de receber subsídios do governo.
Seu próximo imóvel está no QuintoAndar
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