Atualmente, o cohousing tem aparecido nas buscas e discussões sobre novas formas de viver. Isso porque esse modelo de moradia tem se tornado uma alternativa para quem quer mais autonomia no dia a dia, mas valoriza algum nível de vida em comunidade.
Antes de entender como funciona, vale olhar o cenário que levou esse conceito a se tornar relevante: as cidades estão mais densas, os custos aumentaram e a rotina mudou.
Ao mesmo tempo, temas como solidão, envelhecimento e redes de apoio entraram no debate sobre moradia. Isso levou muita gente a buscar formatos que combinam privacidade, organização e convivência. E o cohousing aparece justamente como uma resposta para essa tendência.
Quer saber mais sobre o assunto? Então continue a leitura deste artigo e entenda se essa proposta faz sentido para o seu estilo de vida.
Navegue pelo conteúdo:
- O que significa cohousing?
- Como funciona um cohousing?
- Quais são os tipos de cohousing?
- Quais são as vantagens de morar em um cohousing?
- Qual a diferença entre cohousing e coliving?
- Por que o cohousing está crescendo no Brasil?
- Exemplos de cohousing no Brasil e no mundo
- Encontre seu novo lar com o QuintoAndar
Leia também: Proposta de compra de imóvel: o que é e como fazer? Veja o modelo
O que significa cohousing?

O cohousing é um modelo de moradia colaborativa em que cada pessoa ou família vive em uma casa privada, mas compartilha áreas comuns e participa da gestão da comunidade.
Esse conceito surgiu como resposta à necessidade de criar ambientes mais conectados e menos isolados.
Ou seja, no lugar de depender exclusivamente de serviços externos ou relações frágeis com a vizinhança, o cohousing organiza a convivência de forma planejada. Assim, a comunidade discute regras, toma decisões e define como os espaços coletivos serão usados no dia a dia.
Outro ponto importante é que o cohousing não funciona como um condomínio tradicional. Isso porque a proposta é intencional desde o início: as pessoas escolhem fazer parte de um grupo que valoriza acordos, participação e responsabilidade compartilhada.
Dessa forma, esse modelo de moradia está menos na arquitetura e mais na lógica de convivência. Afinal, os moradores mantêm a autonomia, mas criam relações próximas e contam com uma rede de apoio que torna a experiência de morar mais segura e socialmente saudável.
Como funciona um cohousing?
Um cohousing combina moradias privativas e espaços coletivos geridos pela própria comunidade.
Assim, cada pessoa tem sua casa completa, enquanto é possível compartilhar com vizinhos espaços como cozinha, lavanderia, sala multiuso, jardins e áreas de lazer.
O funcionamento de cada espaço começa pela organização do grupo. Antes mesmo da construção ou da adaptação do imóvel, os moradores definem valores, regras básicas e processos de tomada de decisão. Além disso, a gestão costuma ser dividida em grupos de trabalho.
Quais são os tipos de cohousing?

Os principais tipos de cohousing são o multigeracional, o sênior e os temáticos. Entenda:
Multigeracional
O cohousing multigeracional reúne famílias com perfis variados, como casais, crianças, jovens adultos e idosos. Essa diversidade cria redes de apoio completas para todas as idades.
Sênior
Já o cohousing sênior é voltado a pessoas acima dos 50 ou 60 anos que querem envelhecer perto de uma comunidade ativa. Assim, é possível evitar o isolamento, estimular rotinas saudáveis e criar um ambiente mais seguro para quem busca autonomia com apoio.
Temáticos
Por fim, os cohousings temáticos surgem quando grupos com interesses ou valores em comum decidem morar perto. Existem projetos voltados para práticas sustentáveis, artes, vegetarianismo, educação alternativa ou convivência LGBTQIA+.
Quais são as vantagens de morar em um cohousing?
As principais vantagens de morar em um cohousing são qualidade de vida, economia, convivência e redução da solidão.
Na prática, viver perto de pessoas com quem você compartilha acordos e valores cria vínculos reais.
Além disso, ter atividades coletivas, calendários internos e pequenas rotinas de apoio tornam o cotidiano mais colaborativo. Isso ajuda quem vive sozinho, famílias com crianças, adultos mais velhos e pessoas que buscam uma rede de contato mais ativa.
A economia também pesa. Ambientes coletivos eliminam gastos duplicados, como ferramentas, brinquedos e lavanderias, por exemplo.
Há ainda benefícios emocionais e sociais, já que o cohousing aumenta a sensação de pertencimento e melhora a segurança emocional.
Qual a diferença entre cohousing e coliving?

A diferença está na lógica de funcionamento: no cohousing, cada pessoa tem uma casa privativa e participa da gestão da comunidade. Agora, no coliving, os moradores geralmente alugam quartos em um imóvel com serviços centralizados por uma empresa.
Ou seja, um é colaborativo e autogerido; o outro é mais comercial e padronizado.
No coliving, a experiência é mais próxima de uma moradia por assinatura. Serviços como limpeza, coworking, eventos e manutenção já vêm prontos, sem necessidade de participação direta dos moradores nas decisões.
O cohousing, por outro lado, valoriza participação e construção conjunta. Ou seja, os moradores decidem o uso dos espaços comuns, definem regras, planejam atividades e cuidam do ambiente em conjunto.
Por que o cohousing está crescendo no Brasil?
Agora que você já sabe o que é cohousing, é válido entender que esse formato está crescendo no Brasil porque responde a temas urgentes como envelhecimento, solidão, falta de redes de apoio e custo de vida.
Afinal, ele oferece uma forma estruturada e segura de viver perto de pessoas com quem você compartilha os mesmos objetivos.
Há também uma mudança cultural. Pessoas de diferentes idades passaram a buscar modelos de moradia que promovam pertencimento. Grupos que valorizam sustentabilidade, educação ou projetos coletivos encontram no cohousing uma forma de transformar esses valores em prática.
Além disso, o custo crescente dos centros urbanos motivou uma busca por soluções compartilhadas. Quando o grupo divide despesas, serviços e áreas comuns, a vida cotidiana se torna mais viável tanto financeiramente quanto emocionalmente.
Exemplos de cohousing no Brasil e no mundo

O cohousing já é um modelo de moradia consolidado em países como Dinamarca, Suécia, Holanda, Estados Unidos e Reino Unido.
Na Dinamarca, por exemplo, a “casa comum” é central. Nos Estados Unidos, muitos projetos ocupam prédios inteiros com áreas de convivência independentes. Já na Suécia, espaços compartilhados costumam ocupar andares específicos dos edifícios. Ou seja, cada país adapta o conceito às suas necessidades.
No Brasil, o movimento ainda está em expansão, mas já existem iniciativas em desenvolvimento em cidades como Campinas, São Paulo e Curitiba, por exemplo.
Assim, alguns grupos se organizam em cooperativas enquanto outros buscam terrenos ou adaptam edifícios existentes.
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