As cidades mais verticalizadas do Brasil refletem uma tendência urbana cada vez mais presente no país: a preferência crescente por moradias em edifícios. Segundo o Censo Demográfico de 2022, divulgado pelo IBGE, pela primeira vez três municípios brasileiros passaram a ter mais da metade da população vivendo em apartamentos.
Esse modelo de ocupação vertical não se limita apenas à construção de prédios altos. Ele representa uma mudança no estilo de vida, na forma como os espaços são planejados e utilizados e nos desafios que as cidades enfrentam em termos de mobilidade, infraestrutura e sustentabilidade.
Ou seja, nas áreas com maior verticalização, é comum encontrar bairros mais compactos. Nesse sentido, se você está em busca de um novo lugar para morar ou quer entender melhor o mercado imobiliário antes de investir, continue a leitura e confira quais são as cidades mais verticalizadas do Brasil e o que cada uma delas tem a oferecer.
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- Quais são as cidades mais verticalizadas do Brasil?
- Conheça as cidades mais verticais do Brasil
- 1. Santos (SP)
- 2. Balneário Camboriú (SC)
- 3. São Caetano do Sul (SP)
- 6. Vitória (ES)
- 5. Porto Alegre (RS)
- 6. Viçosa (MG)
- 7. São José (SC)
- 8. Niterói (RJ)
- 9. Itapema (SC)
- 10. Florianópolis (SC)
- Encontre o apartamento perfeito para você
- Conclusão

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Quais são as cidades mais verticalizadas do Brasil?
A verticalização das cidades brasileiras é resultado de um processo urbano que envolve planejamento, demanda habitacional e aproveitamento do espaço disponível.
Em regiões com número de habitantes elevado, a construção de edifícios se torna uma alternativa para atender à crescente busca por moradia próxima a centros comerciais, vias de acesso, escolas e serviços públicos.
A seguir, conheça o ranking das 10 cidades que se destacaram em número de prédios:
- 1. Santos (SP): 63,45% da população mora em apartamento;
- 2. Balneário Camboriú (SC): 57,22% da população mora em apartamento;
- 3. São Caetano do Sul (SP): 50,77% da população mora em apartamento;
- 4. Vitória (ES): 45,4% da população mora em apartamento;
- 5. Porto Alegre (RS): 42,36% da população mora em apartamento;
- 6. Viçosa (MG); 41,68% da população mora em apartamento;
- 7. São José (SC): 41,05% da população mora em apartamento;
- 8. Niterói (RJ): 40,2% da população mora em apartamento;
- 9. Itapema (SC): 38,76% da população mora em apartamento;
- 10. Florianópolis (SC): 38,64% da população mora em apartamento.
Conheça as cidades mais verticais do Brasil
1. Santos (SP)

Em primeiro lugar, Santos é a cidade mais vertical do Brasil e tem 63,45% da população vivendo em apartamentos, segundo dados do Censo Demográfico de 2022. Com aproximadamente 418 mil habitantes, o município do litoral paulista combina infraestrutura urbana de alta qualidade com uma das melhores condições de vida do país.
Não é à toa que o Índice de Desenvolvimento Humano (IDH) do município é de 0,840, classificado como muito alto. Por lá, os moradores têm acesso a bons serviços de saúde, educação, mobilidade e segurança.
Em resumo, Santos também conta com o maior porto da América Latina em movimentação de cargas. Além disso, a cidade é conhecida pelas praias urbanas bem cuidadas e ciclovias extensas. Ou seja, a região é uma das principais buscas entre novos moradores e investidores em busca de imóveis com potencial de valorização.
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2. Balneário Camboriú (SC)

Quando se fala em verticalização, é quase automático pensar em Balneário Camboriú, um dos símbolos desse modelo de moradia no Brasil.
Com 57,22% dos moradores vivendo em apartamentos, a cidade catarinense ocupa o segundo lugar no ranking nacional das cidades mais verticalizadas do Brasil.
Apesar de ter pouco mais de 139 mil habitantes, o perfil urbano chama atenção: ruas planejadas, serviços de qualidade e uma das maiores concentrações de edifícios altos do país, muitos deles voltados para o alto padrão.
O desenvolvimento acelerado não tirou o charme de Balneário. Pelo contrário: a cidade soube unir a modernidade dos prédios com a beleza natural das praias, como a famosa Praia Central e a Praia de Laranjeiras.
Com um Índice de Desenvolvimento Humano (IDH) muito alto (0,845), Balneário Camboriú é referência para quem busca qualidade de vida à beira-mar, além de ser uma aposta segura para investidores que procuram imóveis em regiões valorizadas.
3. São Caetano do Sul (SP)

Dando continuidade, São Caetano do Sul ocupa o terceiro lugar entre as cidades mais verticais do Brasil. Nesse sentido, 50,77% da população mora em apartamentos.
Apesar de pequena em território – com apenas 15,3 km² -, a região é gigante em qualidade de vida e oferece boa infraestrutura e serviços que atendem seus mais de 165 mil habitantes.
Localizada no ABC Paulista, próxima à capital São Paulo, São Caetano do Sul tem o maior Índice de Desenvolvimento Humano (IDH) do Brasil. Na região, os moradores podem acessar escolas, universidades, unidades de saúde, centros comerciais e opções de transporte público, o que facilita o deslocamento urbano e a qualidade dos serviços.
A verticalização é mais intensa nas regiões centrais e em bairros mais modernos, uma vez que esse processo acompanha a demanda por moradias próximas a serviços, trabalho e vias de acesso importantes.
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6. Vitória (ES)

Entre as cidades com mais prédios do Brasil, Vitória também se destaca pelo alto nível de verticalização: 45,4% da população capixaba vive em apartamentos.
Com cerca de 322 mil habitantes, a cidade figura entre as melhores do país em qualidade de vida, alcançando um IDH muito alto (0,845), segundo dados oficiais.
A organização urbana favorece essa característica. Como é uma capital-ilha e tem o território limitado, o crescimento vertical foi a solução para atender à demanda habitacional.
Nos bairros mais valorizados, como Praia do Canto e Jardim Camburi, prédios residenciais dominam a paisagem.
Juntas, características como a proximidade com o litoral, a infraestrutura em serviços e educação, além da oferta de áreas verdes e lazer, tornam Vitória uma das cidades que melhor equilibram densidade urbana e qualidade de vida.
5. Porto Alegre (RS)

Porto Alegre aparece em quinto lugar entre as cidades mais verticalizadas do Brasil. Nesse sentido, 42,36% da população vive em apartamentos, segundo o Censo de 2022.
Com cerca de 1,3 milhão de habitantes, a capital gaúcha vem registrando mudanças no perfil urbano, com crescimento da construção civil e valorização de áreas próximas ao Centro e à orla do Guaíba.
Bairros tradicionais, como Moinhos de Vento, Bela Vista e Menino Deus, concentram parte dos edifícios residenciais, e atrai quem busca infraestrutura completa e qualidade de vida pertinho de casa.
A região também se destaca pelo alto Índice de Desenvolvimento Humano (IDH), que reflete bons indicadores em educação, saúde e renda.
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6. Viçosa (MG)

Viçosa, em Minas Gerais, ocupa o sexto lugar no ranking das cidades mais verticalizadas do Brasil, com 41,68% dos moradores vivendo em apartamentos.
Com cerca de 76 mil habitantes e um IDH alto (0,775), a cidade cresceu em torno da Universidade Federal de Viçosa (UFV), uma das mais reconhecidas do país.
A presença da instituição moldou a economia local e também a dinâmica urbana, o que favoreceu a construção de edifícios residenciais próximos ao campus e nas regiões centrais.
O perfil universitário e a chegada de novos moradores impulsionaram a procura por imóveis compactos, especialmente para aluguel. Assim, Viçosa mantém uma infraestrutura que acompanha esse crescimento, com serviços de saúde, comércio e transporte público.
Em outras palavras, a verticalização é uma resposta à demanda por moradia em áreas estratégicas, onde o acesso rápido aos serviços básicos e à universidade é prioridade para a maior parte dos residentes.
7. São José (SC)

Agora, São José também está entre as cidades mais verticalizadas do Brasil. Para se ter ideia, 41,05% dos moradores desse município catarinense moram em apartamentos.
Localizada ao lado de Florianópolis, a cidade soma cerca de 270 mil habitantes, segundo o Censo de 2022, e possui um dos Índices de Desenvolvimento Humano (IDH) mais altos do estado (0,809).
Por lá, o avanço da verticalização está associado ao fortalecimento econômico da Região Metropolitana da capital. Dessa forma, São José oferece boa infraestrutura aos moradores, com escolas, hospitais, shoppings e acesso facilitado às rodovias, o que incentiva a construção de prédios residenciais.
A proximidade com o mar e as opções de lazer também ampliam o interesse de novos moradores e investidores pelo município.
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8. Niterói (RJ)

Em Niterói, o crescimento da verticalização é visível por toda a cidade. Afinal, 40,2% da população mora atualmente em apartamentos.
Com cerca de 500 mil habitantes e um IDH muito alto (0,837), a cidade está entre as 10 cidades mais verticalizadas do Brasil e se destaca no estado do Rio de Janeiro tanto em qualidade de vida quanto em desenvolvimento urbano.
A proximidade com a capital fluminense, ligada pela Ponte Rio-Niterói, é um dos fatores que impulsionam a construção de edifícios residenciais e a procura por imóveis em áreas centrais e de fácil acesso.
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9. Itapema (SC)

Com 38,76% da população morando em apartamentos, Itapema é uma das cidades mais verticalizadas do Brasil e do estado de Santa Catarina. Segundo o IBGE, o município ultrapassa os 75 mil habitantes e tem um IDH alto (0,781).
O movimento de verticalização em Itapema é recente, mas intenso. A cidade se destaca no mercado imobiliário catarinense, principalmente pela valorização de áreas próximas à orla, como o bairro Meia Praia, que concentra boa parte dos novos edifícios.
A proximidade com Balneário Camboriú e a oferta de imóveis com vista para o mar atraem tanto moradores permanentes quanto investidores, o que mantém o ritmo acelerado de novos empreendimentos verticais.
10. Florianópolis (SC)

Por fim, ocupando a 10° posição do ranking das cidades mais verticais do Brasil, 38,64% dos moradores de Florianópolis vivem em apartamentos.
Com cerca de 537 mil habitantes e um Índice de Desenvolvimento Humano (IDH) muito alto (0,847) – o maior de Santa Catarina e o 3° melhor entre os municípios brasileiros -, a capital se consolida como uma das cidades com maior qualidade de vida do país.
A verticalização em Florianópolis é mais intensa nos bairros centrais e nas regiões próximas à Beira-Mar Norte, onde o mercado imobiliário oferece opções de alto padrão.
A cidade combina infraestrutura urbana eficiente, boas oportunidades educacionais, acesso à saúde e diversas alternativas de lazer, com destaque para as praias e trilhas naturais.
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Conclusão
A verticalização das cidades brasileiras é um reflexo das transformações urbanas e das novas necessidades de moradia que surgiram ao longo dos anos. Assim, optar por viver em apartamentos se tornou uma alternativa prática em regiões com crescimento populacional acelerado, boa infraestrutura urbana e altos índices de qualidade de vida.
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